sexta-feira, setembro 09, 2016

Ficar sem rede social é como estar no mundo não invertido, sem uma parede / janela que dê para o outro mundo, o bizarro, onde as pesoas brigam por ideias ditas pelo fígado e sem realmente acreditar naquilo, onde se treta por shift-maçã-4, desentendidos no inbox por delay na resposta. Agora que os piratas e góticos da web standart não podem mais se expressar sem cadastrar o celular, no more fake account, ordens do Demoraes. Sendo não nerd, amante do ócio, baiano na casa da Louco, Harriet Andersson da buceta dele, jogando com a morte um xadrêz melancólico e cômico como Von Sydow, sem jamais perder a elegância sueca cearense e o rosto anguloso na selfie da vida. Twitter é uma redação de jornal fria da Bielorrússia onde se caça como em Serra-Pelada uma pepita viral que o faça mitar por 4 a 5 dias, caindo no ostracismo posteriormente ou sendo acusado de plágio ou fascismo por esquerdieitistas patrulheiros do ciberespaço, os nazi a gente nem vê, relaxa. Não alimente. Não me tague, não me toque. Printa a mãe pra ver se quica. Não me tague não, não, não, não, não. Por favor, não me provoque. Um nude de Duane Michals despretensioso causou um rebuliço em alguma mente pura. Ou será um robô que não passou pela catraca do captcha e está a denunciar e stalkear quem faz crossmidia e tuíta no Face o caminho do caveirão rumo à casa do ilegítimo? Vai Sabatth. Se dando muita importância, ein. Sipan. pode bem ser. ʻOu nãoʼ, o filho de Canô haveria de dizer. Em todo caso, a abstinência remete à dependencia, junto com o ʻshowroom dummiesʼ da coisa e o quentinho do Like. Magina na ditadura, ter face. Céloko dano bandera ae, se fecha. Já colocaram um mané do Geraldo até no Tinder. A vida corre lá fora como um casal em slow em qualquer praia near Garujá. Se cuidem, Little Monsters, o barato tá loko. Da ponte prá cá, as coisa é diferente. A instagrama do vizinho é sempre mais verde. A Lei, com seus braços de estivador do porto de Santos, não é para todos. Rua e vias imateriais estão comprometidas. Repassem.